segunda-feira, 10 de maio de 2010

É a vez do Pará! A gente quer é ser uma nação!





Ninguém pode negar que o clima é muito positivo para o estado do Pará. O início do que pode vir a ser um polo de siderurgia em Marabá anima até os que já estavam descrentes na industrialização do nosso ferro em território paraoara. A fabricação de aço permite sonhar com um distrito industrial no Sudeste paraense baseado na indústria metal-mecânica. Obras como as Eclusas de Tucuruí, a hidrovia Araguaia - Tocantins e a revitalização do Porto de Vila do Conde podem aumentar em muito a competitividade de nossos produtos.

Segundo o Instituto Brasileiro de Mineração, dos 47 bilhões de dólares a serem investidos em novos projetos e ampliações da produção mineral brasileira até 2014, mais da metade, ou 25,7 bilhões de dólares será direcionado ao Pará. Outro fato animador é esse polo de bio-combustível na região de Tomé-Açu, colocando a gente como fonte geradora dessa energia verde, a energia do novo mundo e abrindo um mercado de trabalho e negócios para a agricultura familiar, resolvendo a escassez de ocupação. Temos também o início da verticalização da indústria da madeira legal que já é realidade em Paragominas, mudando um modelo perverso de exploração desse recurso natural tão importante para a sustentabilidade.

São muitos acontecimentos simultâneos, que ajudam a criar uma cadeia produtiva capaz de fazer o Pará entrar num rumo de crescimento econômico para poder distribuir renda, riqueza, diminuir desigualdades e humanizar cada vez mais a relações entre capital e trabalho. Agora a gente tem uma esperança baseada numa realidade efetiva. Muito trabalho ainda precisa ser feito, muito sonho, suor e lágrimas. Mas as condições estão aí e agora cabe a nós manter o rumo e ampliar as possibilidades.

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