terça-feira, 23 de junho de 2009
Loki - Arnaldo Batista. Até pedra vira mutante
É impossível não se emocionar com Loki, o documentário sobre o Mutante Arnaldo Batista. Uns vão se emocionar pela linguagem do documentário, pelo trabalho cinematográfico do diretor, outros pela música, realmente genial, outros vão sair tocados pelo resgate histórico de um período mágico da música popular brasileira. Uns vão vibrar por descobrir um artista brasileiro no nível do melhores do mundo em todos os tempo. Una vão encontrar seu ídolo artistico de desde os anos 60. Uns vão constatar que, por incrivel que pareça, se faz rock de nível inglês na terra do samba. Uns vão ficar tocados pelas histórias de amor por Rita Lee e o amor de Lúcia. Muitas razões vão surgir para achar o filme antológico. Mas para as pessoas que têm a loucura instalada em si, em maior ou menor grau, praticada ou reprimida, para os que são contaminados por uma insanidade que resiste ao enquadramentos de toda ordem, aos que falam sozinhos, aos que nunca deixaram de ser criança, aos que pensam em fazer um disco voador colorido, aos malucos, aos apaixonados pela vida, aos românticos incuráveis no sentido na crença no diferente, para estes o Loki tem uma conexão comovente, é um toque direto na ferida, é uma comunicação direta com alma, é uma porrada no saco de conformismos e restrições. É o entedimento pleno do que é ser artista. Algo que a vida de Batista mostra bem, que é muito mais que ser humano.
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É o primeiro longa-metragem do Canal Brasil e a estreia do Jornalista Paulo Henrique Fontenelle na direção. O longa conta a trajetória do músico fundador da banda “Os Mutantes” e um dos maiores nomes do rock nacional. Mas corra que só fica em cartaz até sexta-feira no Moviecom Castanheira.
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