Para quem trabalha com propaganda/comunicação no Pará tudo é motivo para desanimar.
Não faltam razões para se queixar, para reclamar. Realmente as dificuldades são enormes. Os horizontes são muito estreitos.
É fácil render-se ao lamento e justificar qualquer imobilismo com o volume de problemas reais, concretos, praticamente insuperáveis.
Qualquer comodismo aqui será ate justificável perante tanta dureza.
Aqui as dificuldades são de toda ordem, desde as limitações de verba, de porte de mercado, da economia, de conhecimento, de informação, de cultura de forma geral, de respeito profissional e de percepção de valor sobre o nosso ofício. A queixa é lugar-comum. O criativo aqui é ser teimoso, otimista, confiante, crédulo.
O surpreendente é buscar mais qualificação, estudo, investir, propor, tentar de novo, acreditar que pode dar certo. Sair da média é ser obstinado, tentar achar uma saída. Essa é nossa dura e cansativa tarefa diária. Uma reinvenção. Fazer o reconhecimento de nossa deficiência maior do que a constatação óbvia e inquestionável de que isso não é terra pra quem quer mais ou menos. É pra quem quer mais que o demais
Equipe DC3
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
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Eu não vou me render!
ResponderExcluirE quantos médicos passaram por isso, antes que fossem considerados "profissionais" ao invés de "curandeiros"?
Temos que mostrar ciência na nossa profissão. Mostrar que realmente sabemos algo que faz diferença no resultado final.
Humilhar as crendices, os mitos, a intuição-testosterona e o achismo com finese, elegância e é claro, persistência.
Nosso mercado não é ruim. Ruim são nossos clientes que não conseguem nos respeitar porque não nos damos respeito.
Ningúem aqui nesse mercado perde pra concorrente. E olha que não são poucas as agências. Perdemos para falta de molejo de nossas equipes que não sabem seduzir, cativar, encantar, mostrar caminhos e gerar valor.
E não adianta culpar só atendimentos, a falta de envolvimento é coletiva em todos os departamentos.
Defina posicionamento de marca ai pra eu ver? Sem engasgar, né? Po, para de enrrolar. Vc sabe ou não sabe?
Caiu a ficha?
Médico de verdade, não se peida pra pra definir um conceito básico da profissão dele. Médico de verdade não aprende no corpo de gente viva, aprende em cadáver ou em monitoria pra depois pegar no real.
Enquanto a gente não conseguir mostrar pra um leigo que ele não entende nada do nosso negócio, e a gente que deveria entender, na real, não sabe muito mais do que este leigo, essas serão as lamurias do nosso mercado mesmo.
E as exceções ficaram nas execeções.
genial artigo
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